Durante a Idade Média (século V ao XV), a Europa foi palco de inúmeras guerras sangrentas que levaram a morte para milhares de pessoas.
Estas guerras aconteciam por diversos motivos: disputas territoriais, saques, questões políticas, rivalidades familiares e aumento de poder.
As guerras eram tão importantes na sociedade medieval que a nobreza militarizada, principalmente a cavalaria, tinha uma posição de destaque nos feudos e reinos. Os guerreiros possuíam grande importância e prestígio social e econômico. Preparavam-se desde a infância para serem guerreiros eficientes, leais e corajosos.
Estas guerras aconteciam entre feudos (unidade territorial típica da Idade Média), reinos e até mesmo religiões. Neste último caso, podemos citar as Cruzadas, que foram batalhas entre cristãos e muçulmanos.
As guerras eram tão importantes na sociedade medieval que a nobreza militarizada, principalmente a cavalaria, tinha uma posição de destaque nos feudos e reinos. Os guerreiros possuíam grande importância e prestígio social e econômico. Preparavam-se desde a infância para serem guerreiros eficientes, leais e corajosos.
Estas guerras aconteciam entre feudos (unidade territorial típica da Idade Média), reinos e até mesmo religiões. Neste último caso, podemos citar as Cruzadas, que foram batalhas entre cristãos e muçulmanos.
As relações de vassalagem e suserania mobilizavam grandes contingentes de cavaleiros e guerreiros para as guerras.
Armamentos
As guerras envolviam a utilização de vários armamentos. Entre os pessoais, podemos citar espada, elmo, armadura e escudo (principais armamentos de um guerreiro). O cavalo era o meio de transporte usado para o deslocamento durante as batalhas.
Além dos instrumentos pessoais, podemos citar a catapulta (mecanismo usado para arremessar pedras ou objetos incandescentes). Esta arma era muito usada na invasão dos castelos.
Além dos instrumentos pessoais, podemos citar a catapulta (mecanismo usado para arremessar pedras ou objetos incandescentes). Esta arma era muito usada na invasão dos castelos.
Castelos Medievais

Curiosidade:
- A Guerra dos Cem Anos foi a mais longa de toda a Idade Média. Ocorreu entre os anos de 1337 e 1453, envolvendo os reinos da França e Inglaterra.
As Cruzadas
Partindo desse princípio, podemos afirmar que as peregrinações em direção a Jerusalém, assim como as lutas travadas contra os muçulmanos na Península Ibérica e contra os hereges em toda a Europa Ocidental, foram justificadas e legitimadas pela Igreja, através do conceito de Guerra Santa -- a guerra divinamente autorizada para combater os infiéis.
"Para os homens que não haviam se recolhido a um mosteiro, havia um meio de lavar suas faltas, de ganhar a amizade de Deus: a peregrinação. Deixar a casa, os parentes, aventurar-se fora da rede de solidariedades protetoras, caminhar durante meses, anos. A peregrinação era penitência, provação, instrumento de purificação, preparação para o dia da justiça. A peregrinação era igualmente prazer. Ver outros países: a distração deste mundo cinzento. Em bandos, entre camaradas. E, quando partiam para Jerusalém, os cavaleiros peregrinos levavam armas, esperando poder guerrear contra o infiel: foi durante essas viagens que se formou a idéia da guerra santa, da cruzada".
O movimento cruzadista foi motivado pela conjugação de diversos fatores, dentre os quais se destacam os de natureza religiosa, social e econômica. Em primeiro lugar, a ocorrência das Cruzadas expressava a própria cultura e a mentalidade de uma época. Ou seja, o predomínio e a influência da Igreja sobre o comportamento do homem medieval devem ser entendidos como os primeiros fatores explicativos das Cruzadas.
Tendo como base a intensa religiosidade presente na sociedade feudal a Igreja sempre defendia a participação dos fiéis na Guerra Santa, prometendo a eles recompensas divinas, como a salvação da alma e a vida eterna, através de sucessivas pregações realizadas em toda a Europa.
O Papa Urbano II, idealizador da Primeira Cruzada, realizou sua pregação durante o Concílio de Clermont rompida com a separação da Igreja no Cisma do Oriente, o Papa assim se dirigiu aos fiéis: " Deixai os que outrora estavam acostumados a se baterem impiedosamente contra os fiéis, em guerras particulares, lutarem contra os infiéis. Deixai os que até aqui foram ladrões tornarem-se soldados. Deixai aqueles que outrora bateram contra seus irmãos e parentes lutarem agora contra os bárbaros como devem. Deixai os que outrora foram mercenários, a baixo soldo, receberem agora a recompensa eterna. Uma vez que a terra onde vós habitais, é demasiadamente pequena para a vossa grande população, tomai o caminho do Santo Sepulcro e arrebatai aquela terra à raça perversa e submetei-a a vós mesmos".
A ocorrência das Cruzadas Medievais deve ser analisada também como uma tentativa de superação da crise que se instalava na sociedade feudal durante a Baixa Idade Média. Por esta razão outros fatores contribuíram para sua realização.
Muitos nobres passam a encarar as expedições à Terra Santa como uma real possibilidade de ampliar seus domínios territoriais.
Aliada a esta questão deve-se lembrar ainda de que a sucessão da propriedade feudal estava fundamentada no direito de primogenitura. Esta norma estabelecia que, com a morte do proprietário, a terra deveria ser transmitida, por meio de herança, ao seu filho primogênito. Aos demais filhos só restavam servir ao seu irmão mais velho, formando uma camada de "nobres despossuídos" -- a pequena nobreza -- interessada em conquistar territórios no Oriente por meio das Cruzadas.
Tanto a Cruzada Popular como a das Crianças foram fracassadas. Ambas tiveram um trágico fim, devido à falta de recursos que pudessem manter os peregrinos em sua longa marcha. Na verdade, as crianças mal alcançaram a Terra Santa, pois a maioria morreu no caminho, de fome ou de frio. Alguns chegaram somente até a Itália, outros se dispersaram, e houve aqueles que foram seqüestrados e escravizados pelos mulçumanos. Com os mendigos da Cruzada Popular não foi diferente. Embora tivessem alcançado a cidade de Constantinopla (sob péssimas condições), as autoridades bizantinas logo trataram de afastar aquele grupo de despossuídos. Para tanto, o bispo de Constantinopla incentivou os peregrinos a lutarem contra os infiéis da Ásia. O resultado não poderia ser outro: sem condições para enfrentar os fanáticos turcos seldjúcidas, os abnegados fiéis foram massacrados. Além dessas duas cruzadas, tiveram ainda oito cruzadas oficialmente organizadas, em direção à Terra Santa.
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